Museu do Mangá no Brasil

acetato original utilizado no animê Dragon Ball
acetato original utilizado no animê Dragon Ball

A cidade de Garça, no interior do Estado de São Paulo, será a primeira localidade na América do Sul a ter um museu do mangá. A decisão foi tomada pelo Secretário de Cultura de Garça, Ricardo Gimenes Peres, contando com o incentivo do Secretário de Turismo, Maurício Massao Ogawa, no início de 2014.
Museus de mangá são comuns no Japão, que possui o total de 71 museus específicos sobre o tema “mangá e animê”, incluindo aqui os museus que homenageiam determinado autor ou obra, como “Machiko Hasegawa Art Museum” em Tóquio, que é exclusivo da autora de “Sazae-san”. Também em Tóquio está o “Norakuro Museum”, personagem de Suiho Tagawa. Mais famoso, o “Ghibli Museum” recebe muitos visitantes e os ingressos não são vendidos na portaria, sendo necessário adquirir pela internet ou na rede Lawson. O personagem Anpan Man possui vários endereços e o Deus do mangá, Osamu Tezuka é homenageado em Osaka e em Quioto. Outros museus são ligados a grandes universidades e possuem acervos variados. De fato, os japoneses valorizam bastante o mangá como uma importante manifestação artística e cultural.
Fora do Japão, entretanto, se há poucos museus de quadrinhos ou comics, o que dizer de museus específicos sobre o mangá japonês?
Reconhecendo a valiosa iniciativa do município de Garça, em constituir o primeiro museu de mangá do Brasil, a Abrademi doou o seu acervo, que inclui peças raras como desenhos autografados e acetatos originais de animês famosos. Há também autógrafos de dubladores e trabalhos de artistas brasileiros que ajudaram a difundir o mangá e o animê no Brasil.

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abrademi

3 comentários sobre “Museu do Mangá no Brasil

  1. A cidade de Garça (em SP), fez um “Museu dedicado ao Mangá”.

    Tá, e Kiko que temos a ver com isso?…

    A grande verdade é que… Se não fosse a iniciativa de pesquisadores acerca do assunto, grupos de estudo e/ou a iniciativa isolada de um ou outro, não se teria tanto material disponí­vel para estudo. E não falo só de um mangá original ou de um antigo acetato, mas… Será que alguém guarda um folheto ou cartaz de um evento? Faz um DVD como recordação de sua apresentação cosplay? Registra com carinho a sua MEMÓRIA, a sua CULTURA?

    Em breve, o Rio de Janeiro terá o novo Museu da Imagem e do Som. Seria uma boa oportunidade de uma instituição guardar com segurança, o pouco que alguns ainda juntam para “estudos” ou “posteridade”.

    No dia que eu morrer, já sabem: Venham até a minha casa, e peguem todas as minhas tralhas! Seria um destino bem mais digno do que o infecto caminhão de lixo. Parabéns para a Prefeitura de Garça. E desagravo para muitos que não pensam no tocante da preservação histórica deste tipo de registro.

    Afinal, se não se existisse a Internet, onde consultarí­amos este material? Vindo até a casa de um ou outro? Enfim, é isso!…

  2. Sensacional a iniciativa do Secretário de Cultura de Garça, Ricardo Gimenes. Sou de Garça e me orgulho de podermos em breve ter um museu desta natureza com material de valor inestimável.

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